Bem vindo ao mundo Luiz Henrique, você que nasce a cada dia. Só assim para entender tamanha intensidade. São tantas novas descobertas a cada minuto que tudo passa a ser super novidade. Então como criança excitada estica a mão e tenta pegar cada sensação para colocar junto ao peito. É para acender. Se fosse lâmpada ele seria a de 100 watts, a mais potente. Aquela que brilha muito. É para chamar a atenção mesmo. Num Fla X Flu da vida Luiz iria bem no meio da torcida dos gambás gritar um sonoro goool do Assis (de preferência aos 44 do segundo tempo) só para chamar a atenção. Ainda bem que isso é crônica. É ficção. Senão Luiz Henrique tomaria varias porradas. Mas quem disse que ele já não levou e leva umas belas porradas da vida? Talvez ele tenha nascido para ser sparring, sei lá. Mas eu acho que não. Ele esta mais para Rocky Balboa, esperando para ganhar a luta contra o Apolo no último round, após o último golpe. Ele e o Apolo (prefiro chamar o Apolo de vida) estão lá com o rosto na lona. O que levantar primeiro vence a luta. Eis que Luiz levanta, mas a vida também se levanta ao mesmo tempo. Não precisa haver perdedores e vencedores. Luiz é parceiro da vida e a vida é parceira dele. No final os dois saem cantando alguma música do Black Eyed Peas ou então algum breganeijo que ele insiste em dizer que gosta. O cara é multifacetado. Ele é chamado de Lú, Lulu, Luiz, pai, irmão, filho... Como Suzelma te chama? Melhor a gente nem saber. Luiz é o cara das amizades, do bom papo. É o boa praça. Ele é tão boa praça, que eu diria que ele é boa praça, boa rua, boa avenida... Vai ser difícil você ser um nome de avenida tendo nascido hoje. Bem vindo ao mundo. De novo.
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