Partiu a turma para a guerra.
Se queria a paz.
Não houve armas nem nada.
Se queria a paz.
Ainda que alguns quisessem o não cessar
Cessou-se, ficou brando.
Cenário branco.
Nada de vermelho.
Jorrou sangue, mas só daquele parto.
Nem tinha mais soldado triste por espalhar tristeza.
Só havia comboios de paz
E bandeira branca, brancos, negros e amarelos
Talvez um nativo sem medo
Sem olhos esbugalhados de pânico.
Nem mãos espalmadas e trêmulas.
São novos tempos.
Tempo de tranqüilidade, de voltar ao normal.
Ninguém quer barulho de nada.
Granada? Nunca mais.
Vivemos tempos de paz.
Sabemos que há lugares onde infelizmente
Estas linhas ainda são sonhos.
Mas que lugar melhor para começarmos a cultivar a paz
Senão dentro de nós mesmos?
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