quinta-feira, 26 de novembro de 2020

COMPORTAMENTOS COMPULSIVOS NA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

 

COMPORTAMENTOS COMPULSIVOS NA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

Estudos comprovam aumento no comportamento compulsivo nessa quarentena, houve um aumento de 80% no Brasil de doenças compulsivas, essa porcentagem tem deixado a organização Mundial de Saúde (OMS) preocupados.

pandemia lançou um destaque muito grande sobre os comportamentos compulsivos na intenção de lidar com a solidão, ansiedade, etc. Existem muitos tipos de compulsividades desde as mais simples até às mais graves. Compras desnecessárias, muita limpeza no mesmo ambiente, comida, álcool e cigarro são alguns dos problemas presentes na compulsão.

Essa quarentena tem sido muito complicada para muitas pessoas, várias emoções e gatilhos presentes em seu dia a dia. Esse tipo de excesso, geralmente, esconde uma sensação de falta que pode ser causada por vazio interior, estresse, ansiedade, incertezas e/ou preocupações. No cotidiano antes do isolamento social as pessoas ficavam mais ocupadas. Já no isolamento existe uma privação, o que obriga a entrar nesse lugar de vazio. As compulsões surgem como alívio para muitos.

Uma pessoa pode ter dois tipos de comportamentos, o impulsivo e compulsivo. O impulsivo é apenas um desejo de fazer tal coisa, não é uma necessidade, a pessoa consegue controlar a vontade. Já o compulsivo é o contrário, a pessoa não consegue controlar e logo em seguida sente uma grande angústia pelo acontecido.

O Brasil é o país mais ansioso de acordo com a organização Mundial de Saúde (OMS) a porcentagem é de 9,3% de pessoas que sofrem com esse tipo de problema psíquico. Teve um aumento de 80% desses comportamentos na atual situação do país. Dessa forma observamos que os pacientes com algum tipo de transtorno mental podem experimentar recaídas, além de outras complicações como aumento da ideação suicida, estresse e até falta de suas medicações. Os pacientes com TOC podem até mesmo ter delírios. Se não for adequadamente tratado, pode levar a um aumento de insônia e aumento da incidência de doenças dermatológicas.

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