A PANDEMIA DE CORONAVÍRUS E O ISOLAMENTO SOCIAL NA ÓTICA DOS ADOLESCENTES

Quem melhor do que a nossa juventude para apontar como está o nosso Brasil neste 2020 assolado pela pandemia de coronavírus? Abaixo, os nossos repórteres abordaram a pandemia e o isolamento sob vários olhares, desde assuntos ditos sérios como turismo e economia, até outros bem pertinentes a sua idade como a dificuldade de se produzir animes ou música ou até de como seja possível arrumar amigos a distância.

Clique nos links abaixo e confira as reportagens que lhe interessam. Bom divertimento e informação.

POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA EM ÉPOCA DE PANDEMIA 

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MÚSICA E PANDEMIA

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PANDEMIA DE CORONAVÍRUS NO RAP

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A QUARENTENA IMAGINÁRIA E O SEU DESCUMPRIMENTO 

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VOLTA AS AULAS

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A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA PANDEMIA DE CORONAVÍRUS 

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AMIZADE VIRTUAL EM TEMPOS DE COVID

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ESPORTES NA ÉPOCA DE ISOLAMENTO 

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CUIDADOS E HIGIENE EM ÉPOCA DE PANDEMIA

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BAILARINOS SE REINVENTAM PARA QUE A ARTE NÃO PARE

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COMO A PANDEMIA DE CORONAVÍRUS AFETOU O TURISMO NO BRASIL

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GRANDES EVENTOS ESPORTIVOS TIVERAM DE SER ADIADOS POR CAUSA DA PANDEMIA

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FOOD NA PANDEMIA

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CONSEQUÊNCIAS DA PANDEMIA NA EXONOMIA

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COMO OS PAÍSES DE BAIXA RENDA ESTÃO LIDA DO COM O CORONAVÍRUS 

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ESPORTE NA ÉPOCA DE PANDEMIA 

estao.htmlhttp://sandrobahiense.blogspot.com/2020/11/esporte-na-epoca-de-pandemia.html

ROTINA DOS ESTUDANTES DURANTE O PERÍODO DE PANDEMIA 

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AUMENTO NO PREÇO DE ELETRÔNICOS NA ÉPOCA DE PANDEMIA

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CINEMA EM ÉPOCA DE PANDEMIA

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DEVIDO À PANDEMIA, PRODUÇÃO DE ANIMES DEMORA DUAS VEZES MAIS, SEGUNDO JORNAL JAPONÊS

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A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS DURANTE A PANDEMIA

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Os nossos planos seriam os mesmos se o Covid-19 não tivesse surgido em 2020?

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Desdobramento da pandemia de Covid nas periferias

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USO DA INTERNET NO PERÍODO DA PANDEMIA 

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Como estão os povos indígenas mediante a pandemia?

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População em situação de rua e COVID-19

 População em situação de rua e COVID-19

       

 

Em tempos difíceis em que temos de ficar isolados em casa, vem à tona a preocupação com aqueles que não têm onde morar. Construir políticas sociais para pessoas em situação de rua sempre foi desafiador no Brasil, assunto sobre o qual já nos debruçamos em outras oportunidades e por diferentes. No entanto, o momento atual urge, e as mudanças provocadas no cenário mundial pelo novo Corona vírus(COVID-19) exigem respostas rápidas e cada vez mais eficazes para a estabilização da situação mundial, em especial para populações que têm alta possibilidade de contaminação.

A condição das pessoas em situação de rua merece consideração especial, uma vez que essa população é naturalmente suscetível à infeção e pode correr maior risco de exposição graças às condições em que se encontra. A situação de rua leva a uma grande vulnerabilidade social, com dificuldades reconhecidas de acesso ao sistema de saúde brasileiro e aos apoios. Se considerarmos a suscetibilidade altíssima a infecções sintomáticas, hospitalização e fatalidade entre essa população, não apenas em razão da idade avançada, mas também do declínio físico acelerado e de problemas mentais que frequentemente resultam da exposição a riscos e elementos agressivos, o Corona vírus entre a população em situação de rua aponta para uma tendência preocupante, com importantes implicações na saúde pública e nos recursos de assistência à saúde, uma vez que mesmo os casos mais leves de Corona vírus entre essas pessoas exigem consideração de locais de isolamento e manejo.

Pessoas em situação de rua com menos de 65 anos têm mortalidade por todas as causas 5 a 10 vezes maior que a da população em geral. Para traçar um breve panorama sobre o que o índice de contaminação da PSR pode vir a ser, uma recente pesquisa que apresentou durante o período de observação de 15 dias, num total de 182 adultos, o diagnóstico positivo da COVID-19 numa frequência cumulativa estimada de 46,3 casos (intervalo de confiança de 95% 39, 9-53, 3 casos) por mil pessoas, em 3 de abril de 2020.

Hoje, no país, são mais de 119.636 famílias em situação de rua cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. A precarização da situação de rua e a alta possibilidade de contaminação pela COVID-19 nos convida a agir com urgência e traçar possíveis respostas ao desafio de lidar com a PSR durante a pandemia. Nosso objetivo neste trabalho é propor sugestões práticas o atendimento a essa população diante da pandemia da COVID-19 no Brasil.

Identificamos como medida mais frequente que vem sendo tomada por municípios e estados a adaptação dos pontos de acolhimento já existentes ou criados temporariamente, seguida de perto pela instalação de abrigos temporários destinados ao acolhimento da PSR. Destacam-se, portanto, as estratégias de infraestrutura como as mais frequentes. No que tange as estratégias de prevenção e conscientização, destacaram-se como ações mais frequentes no corpus analisado a angariação e a distribuição de itens de higienização e alimentação, bem como a orientação sobre a existência da doença e formas de prevenção, respectivamente. Para o desenvolvimento de técnicas e ações mencionadas, é evidente a relevância da articulação entre diferentes setores dentro do governo - captação de espaços culturais, religiosos, esportivos e educacionais para serem utilizados como estrutura de acolhimento - e entre governo e iniciativas voluntárias como ONGs e instituições - recebimento, preparação e distribuição de itens de limpeza e alimentação.

É interessante destacar ainda a diversidade de medidas de adaptação nos equipamentos de atendimento à PSR, desde as mais simples, como intensificação da higiene do ambiente e dos acolhidos, redução da capacidade de pessoas e afastamento dos beliches, até as mais complexas, como triagem de pessoas que apresentarem sintomas ou que compõem o grupo de risco, além de instalação de ambulatórios. Todos esses protocolos seguem as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.

Música e pandemia

 

PANDEMIA DE CORONAVÍRUS NO RAP

 PANDEMIA DE CORONAVÍRUS NO RAP

A quarentena, imposta em resposta à pandemia do novo coronavírus, tem mexido com a criatividade de todas as pessoas inclusive os artistas. Em resultado, muitas músicas sobre a situação que estamos vivendo hoje foram compostas. O cantor e compositor, MV Bill, lançou o single Quarentena. O rap, que contém mensagens de conscientização sobre a pandemia de Covid-19, também critica autoridades que minimizam os efeitos do novo coronavírus e ainda dá dicas de prevenção.

Nessa quarentena o rap se surpreendeu em questões raciais (que nesse ano a cultura negra foi muito denegrida). Mulheres pretas, pobres que deixam suas casas e filhos para trabalhar na casa de suas “patroas”, essa é a realidade de muitas famílias no Brasil e a história contada no filme da nova faixa Cidade dos Anjos de Filipe Ret, lançado no YouTube. Ret entrega nesse novo som uma composição formada exclusivamente pela sonoridade acústica do violão, sem a predominância do beat do rap e com uma produção cinematográfica sensível, eu diria que capaz de emocionar pelo simples fato de gerar identificação e levantar discussões pertinentes. 

O filme narra a trágica história da primeira vítima de covid-19 no Rio de Janeiro, à morte de Dona Cleonice, tia do Lucas, empregada doméstica de 67 anos que aparentemente contraiu a doença após a patroa voltar da Itália, para retratar essa história, o filme conta com as personagens, Tereza, Maria e João.Além dessas musicas rapper carioca Borges lançou uma das canções mais importantes e poderosas de 2020 ao divulgar “Lei Áurea”, sua obra teve um enorme viés político e que cumpre a promessa que ele fez de “humilhar o governo” sem falar nenhum palavrão. Com trechos como “Nossa pele faz nós já nascer suspeito/Agatha, Duda, Kauan, João Pedro/E dizem que só quem morre é traficante/Guerra licenciada pelo estado/Favela alimenta sua fome de sangue”, o artista provoca uma reflexão sobre o racismo estrutural que assola o Brasil e é intimamente relacionado à brutalidade policial, que é constantemente acusada de promover um genocídio das pessoas negras.

A quarentena “imaginária” e o seu descumprimento

 

A quarentena “imaginária” e o seu descumprimento

O descumprimento da quarentena, em tempos de pandemia do COVID-19, tem sido um dos maiores problemas enfrentados durante o ano de 2020.

                                  

                                                         Praia localizada no Rio de Janeiro, durante

                                                                              a quarentena, com aglomeração de banhistas.

 

21/11/2020 15:28

     Devido à Pandemia de 2020, iniciou-se um processo de quarentena que visa evitar aglomerações e, logo, a propagação do COVID-19. Dessa forma, pode-se evitar maiores contaminações ou em casos graves, a morte de milhares de pessoas. Entretanto, com o passar do tempo, uma considerável parte da população vem contrariando as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) e frequentando bailes, praias e programações, o que gera um grande problema. 

     O COVID-19 tem sido pauta para muitos, porém é nítido que para algumas pessoas, evitar o vírus não tem importância. Depois do mês de março, a média de cumprimento do isolamento tem diminuído consideravelmente e, atualmente, ao observar áreas de lazer, é possível encontrar uma enorme aglomeração de pessoas.

     O que mais se tem visto são shows e programações para ir em locais como praias, bailes e churrascos. Um dos maiores problemas é ver famosos descumprindo o isolamento. Estes, considerados “influenciadores”, podem vir a influenciar outras pessoas a saírem e, como um ciclo, mais pessoas saem, propagando o vírus.  

     O mais agravante é que a recomendação de maior importância (o uso da máscara), não tem sido colocada em prática, ou seja, parte da população está se colocando em um risco enorme.

     O fato mais alarmante do descumprimento da quarentena, é a negligência da mídia perante a questão dissertada. Dificilmente são feitas reportagens, vídeos, ou entrevistas acerca do fato de muitas pessoas não cumprirem o isolamento. Isso infere que a preocupação quanto ao vírus é, por parte de muitos, inexistente. Apesar de divulgada, a quarentena tem sido pouco questionada, o que a faz parecer, portanto, imaginária.

 

 

Por: Raiany Pires

                                                                   

 

Volta as aulas

 Voltas as Aulas

As voltas aulas no estado durante a pandemia dividiu opniões, no dia 25 de *setembro* o governador do estado Casagrande permitiu que as cidades do estado poderia retornar as atividades utilizando máscaras e o distanciamento durante as aulas, opniões foram divididas, em gerais, pais, professores e cientistas que buscam a cura da doença em geral foram contra esse retorno, mas mesmo assim as aulas voltaram durante 2 meses, e no dia 21 de novembro o governador assinou o decreto que proibia as aulas após os casos aumentarem e o risco de contaminação aumentar.

A prática de exercícios físicos aumentou 50% com a pandemia do novo coronavírus.

 A prática de exercícios físicos aumentou 50% com a pandemia do novo coronavírus.

Diante do novo cenário existente no mundo, muitas pessoas passaram a fazer exercícios físicos durante a quarentena. 

 

                   

 

Com a pandemia do novo coronavírus, a doença se espalhou muito rapidamente, fazendo com que o governo decretasse isolamento social, conhecido também como Lockdown, ou, quarentena. Diante disso, as pessoas começaram a ficar mais vulneráveis a uma saúde mental ruim, físico ruim, alimentação ruim, ou baixa sociabilidade. Foi aí que muitos professores e especialistas de academias, educação física ou nutricionistas, começaram a tratar mais nesse assunto. De acordo com o Dr.Rafael Duarte, 35, “A prática regular do exercício físico atua como um modulador do sistema imune, de forma a estruturar progressivamente a resposta fisiológica à minimização do dano. Durante a atividade física, uma série de citocinas pró e anti-inflamatórias são liberadas, há incremento na circulação de linfócitos, assim como no recrutamento celular.” Nesta pesquisa, o Dr.Rafael Duarte explica como a prática de exercícios físicos moderado e regular ajuda na prevenção de doenças metabólicas. Não só ele mas outros especialistas também estão fazendo mais blogs e resportagens sobre esse assunto, no intuito de ajudar as pessoas em quarentena. De acordo com a Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP) da Universidade de São Paulo (USP), “pessoas que começaram a práticar atividades físicas antes ou depois da quarentena, reagem melhor ao estresse e ansiedade provocados pelo atual momento. Além de também aumentar a imunidade e prevenir problemas de saúde, as atividades físicas ajudam a manter a boa saúde mental na quarentena, reduzindo o estresse e a ansiedade. As pessoas que não tinham costume da prática de exercícios físicos antes do isolamento e desejam dar início, é importante ter bastante cautela e respeitar as suas limitações.” 

A prática de atividades físicas durante a pandemia tem se tornado essencial para manter uma saúde mental boa nesse período tão difícil, e os cuidados com o corpo também tem sido preciso, para não ficar vulnerável ao Coronavírus.