segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

VOCÊ NÃO ERA LUZ, NEM RAIO, NEM ESTRELA E NEM LUAR


O Brasil tem o hábito de “santificar” os mortos. Tenho pra mim que no dia que o Sarney morrer (lá para 2062 dado sua longevidade) todo mundo vai dizer que ele era legal, honesto, e que aquele bigodinho era sexy no último.  Porque digo isso? Morreu na semana passada o Wando. Cantor popular até o último fio do imenso beiço que tinha e que, num piscar e não abrir mais de olhos, virou cult, pop e legal.

Então. Wando era um cara que tinha limitações artísticas, nunca foi gênio e sua música (apesar de engraçada às vezes) era ruim. Mas bastou morrer para ganhar N artigos, crônicas e textos enaltecendo sua obra “inovadora, popular, romântica e atemporal”. O mais estranho era que, quando estava vivo, a música do Wando era uma bosta, mas bastou morrer para virar “ouvivel”. Quer coisa mais estranha ainda? Teve pseudo-intelectuais (ah como tenha raiva desses...) que ficaram bravinhos pelo Wando não ter tido o reconhecimento de sua “genialidade” enquanto de corpo presente em nosso planeta.

Sabe por que o Wando não foi reconhecido como um artista de valor? Porque ele não era um artista de valor. Podia ser um cara legal, gente fina, boa gente e talz, mas grande artista nunca foi. Por isso Wando nunca foi luz, nem raio, nem estrela e nem luar, ele era um cantor ruim, um letrista pobre e uma artista medíocre. Descanse em paz camarada, mas isso não vai fazer você ser bonzão. Para de hipocrisias meu Brasil.

Abaixo vídeo feito pelo Fantástico(?) com a complexa música “Fogo e paixão" (meu iaiá meu ioiô) cantado pela Pitty(?), Seu Jorge(?), Diogo Nogueira(?) entre outros. Aguardo ansiosamente as homenagens a MC Créu quando de sua morte, fico super curioso pra ver Cauby cantando “Velocidade 5”. Não que esteja desejando a morte de MC Créu, que dizer, estou sim.




AMY WINEHOUSE MORREU! OPS ERA A WHITNEY

Você artista que tem o nome começado pela letra W abra o seu olho, pois a morte parece que tem o abecedário começado de trás para frente hein! Morreu no sábado a Whitney Houston uma espécie de Amy Winehouse mais velha e menos famosa (pelo menos nos tempo atuais).

Whitney teve seus momentos Amy, ops, quer dizer, seus momentos com drogas nos anos 90/2000 motivada pelo marido Bobby Brown usuário assumido de substâncias ilícitas. Decadente, a artista que nunca foi lá essa sumidade toda (mas que depois de morta virou aquele monstro de talento, mostrando que essa babação de ovo post-mortem não é só demérito de brasileiro) vivia da sombra daquilo que foi, em especial em 1992, época do chatíssimo filme O guarda-costas com o péssimo Kevin Costner que fez um puta sucesso. I will always love you, uma música que tem, exagerando, três ou quatro frases em que a cantora aparece gritando o refrão repetidas vezes fez parte do quarto álbum mais vendido da história. Méritos para a cantora, mas...

Qual o nome de outro álbum de Houston você se lembra? Não, não, melhor, qual outra música de Whitney você se lembra? Nenhuma né? Ela não era essa sumidade gente. E morreu graças às benditas das drogas (apesar de se dizer limpa nos últimos tempos). Traços de álcool e de tranquilizantes foram encontrados em seu organismo. Ou seja, podia estar limpa de cocaína, mas as sombras das drogas a atormentavam e a faziam buscar outros artifícios para fugir dessa merda.

Escutem Tio Sandro galera, droga é uma merda e te persegue pelo resto de sua vida, esteja você limpo ou “sujo”. Ah! E a Whitney foi boazinha, mas não era a última bolacha do pote. And........................................................................................................... I will always love youuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu.........

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