Ontem teve o concurso de Miss Universo, pela primeira vez realizado no Brasil. O concurso foi vencido pela angolana Leila Lopes (nada a haver com aquela famosa "atriz" falecida brasileira). Leila - a angolana - é lindíssima e, se me permitem a poética, é negra como a mais bela noite de luar.
Não é de hoje que os negros estão tomando frente em lugares antes não povoados (já ganharam Oscars de melhores atriz e ator, por exemplo), mas, quando se tratava de beleza, ixi, nada de aparecer o povo descendido da África.
Fico olhando as propagandas a espera de modelos negros e não os vejo, aliás vejo, um ou outro a conta gotas. Como eu disse nada que envolvesse beleza. Fico imaginando propagandas de creme dental com negros (notoriamente "privilegiados" com a brancura de seus dentes), mas, infelizmente isso não acontece.
A 200 anos que temos somente a Naomi Campbell como referência mundial da beleza da mulher negra. Isso é absurdo! No Brasil só em 2009 que a Rede Globo deu a uma negra (Taís Araújo) o mérito (ou seria demérito) de ser uma protagonista de novela das nove. Porque isso ainda? Eu não sei.
Só sei que a Leila Lopes não ganhou o concurso por ser negra e sim porque realmente era a mais linda. Que bom, fiquei feliz. Tomara que a vitória da nossa colega de língua portuguesa abra portas para outras negras, tão lindas quanto, na mídia brasileira e mundial.
Ah! E se alguém me questionar por eu não ser negro e mesmo assim defender a "classe" com tanta paixão, digo que posso falar com propriedade, pois sou casado com uma negra que, pra mim, é tão linda (ou mais) que qualquer Leilas Lopes que surgirem.
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