COMO TER CASA, COMIDA E ROUPA LAVADA SEM
TRABALHAR
Jorge
estava na pior. Havia perdido o emprego e sua mulher, Irene, incomodada com a
pindaíba em que estavam, o abandonou levando seus três filhos. Como não pagava
o aluguel, Jorge acabou despejado. E como era um nordestino em São Paulo, não
havia a quem recorrer.
Mas
Jorge decidiu usar os métodos ‘auto ajudianos’ do Professor Enrolando Osotários
e deu uma guinada em sua vida. Já fazem dois meses que ele tem casa, comida e
roupa lavada sem precisar trabalhar.
Jorge
está preso na Penitenciária de Carapicuíba onde, ao lado de outros nove
leitores do Professor Enrolando , desfruta do bom e do melhor que uma cela
carcerária pode oferecer.
Como
tudo o que é bom pode ainda melhorar com os métodos ‘auto ajudianos’ do
Professor Enrolando, os filhos de Jorge, graças ao assistencialismo barato de
nosso governo, ainda ganham uma bolsa ajuda de mais de mil reais. Satisfeita,
Irene até reatou o casamento. Que final feliz!
Venha
ser como Jorge, Irene e seus filhos você também!
Ainda
não está satisfeito? Então veja essa outra estória:
SAIBA COMO TER TODOS OS HOMENS A SEUS PÉS
MESMO SENDO FEIA
Rosana
sempre foi, digamos, desprovida de beleza. Não havia em sua rua, faculdade ou
trabalho um homenzinho que fosse que a cobiçasse. Por vezes passava em frente a
construção na vã esperança de algum peão lhe cantar alguma gracinha, mas nada!
Jurou ter ouvido alguma coisa um dia desses, mas depois percebeu que era um
“desconjuro” dito baixinho por um peão de 1,50m, desdentado e careca. Vendo
aquela situação ela jurou que ainda teria os homens que ela quisesse aos seus
pés.
Rosana
estava no fundo do poço quando descobriu o método ‘auto ajudiano’ do Professor
Enrolando Osotários e mudou sua vida!
Ela
parou numa loja, escolheu a melhor peça e foi a caça. Aos avistar os mais belos
homens, ela disparava, e eles caíam a seus pés. Olhava para outro, e pimba! Ele
caía aos seus pés. Se não perdeu a conta uns vinte caras, dos mais bonitões,
caíram a seus pés.
Ficou
rodeada dos mais variados gatões, todos a seus pés. Com o método ‘auto
ajudiano’ do Professor Enrolando não tem erro: Seus desejos se realizam!
Como
bônus, o policial que retirou a metralhadora de suas mãos e a prendeu também
era um gatão. “Estou com sorte hoje” ela pensou.
Satisfeito
agora? Irá se juntar à legião que está se satisfazendo com os métodos ‘auto
ajudianos’ do Professor Enrolando Osotários? Ainda não? Então veja esse outro
comovente caso.
FIQUE RICO EM 25 MINUTOS!
Oswaldo
vivia na perambeira. Duro de tudo. Sem grana até pra comprar um pãozinho. Seu
sonho era poder usar o ditado ‘vendendo o almoço para comprar a janta’ de
verdade, afinal ele, ultimamente, não estava tendo nem almoço, nem janta, e nem
cafezinho da tarde. Nada!
Até
que ele, num banco de praça, leu, de rabo de olho, um dos livros do Professor
Enrolando Osotários que um rapaz lia e sua vida mudou! Lá tinham todas as
informações de como ficar rico em incríveis 25 minutos!
Todo
o processo era simples: Bastava-lhe um real. Logo era só ele ir à Bolsa de
Valores. Lá ele iria aplicar seu dinheiro em títulos de uma famosa empresa de
tecnologia. Quando chegasse ao auge, ele venderia, com um super ágil de 2500% e
esperaria, pois as ações destas empresas caiam à medida que seus produtos
(celulares e note books) tornavam-se obsoletos, cerca de uns 5 minutos mais ou
menos. Era só repetir o processo umas cinco vezes e, em vinte e cinco minutos,
estaria com 25 milhões. Moleza.
O
problema foi que ele fez amizade com um cara que parecia gringo, um tal de
Auki, Eike, ou algo assim e perdeu quase tudo. Mas aí não é mais problema do
método ‘auto ajudiano’ do Professor Enrolando, ok?
Se
isto ainda não lhe convenceu essa estória com certeza o convencerá.
QUEM MEXEU NO MEU QUEIXO
Vários
gatos conviviam no mesmo beco. Como a comida (os restos) eram poucos, eles
tinham de se estapear pelas migalhas que vinham. O grande inimigo dos gatos era
Ralph, um buldogue enorme que devia pesar uns 40 quilos. Felizmente para os
gatos ele ficava preso, a alguns metros de distância.
Até
que em um dia uma senhora jogou um peixe quase inteirinho fora. Ele estava
suculento, contudo o problema foi que ele caiu exatamente na área em que Ralph
ficava. Todos os gatos se lamentaram pela má sorte, mas eu não tirei da cabeça:
Aquele peixe seria meu!
Até
que elaborei um minucioso plano. Quando o cachorrão dormisse, eu usaria minha
astúcia de gato e, bem lenta e silenciosamente, pegaria o peixe. Tudo
transcorria bem até os outros gatos, por inveja de minha coragem, fazerem uma
gritaria acordando Ralph. Ao me ver ele me prensou contra o muro. Achei que era
o meu fim. Mas ao perceber minha coragem, ele me deixou vivo e disse que eu
poderia levar o peixe com uma condição: Que eu pegasse um grande e grosso osso
que estava perto da região onde nós gatos ficávamos e que ele não podia
alcançar. Fiz isso e ganhei o peixe num banquetão!
Moral
da estória: Quem não arrisca não petisca? Não!!! As aparências enganam? Não!!!
A verdadeira moral da estória é: Ainda bem que cachorro não gosta de peixe
senão eu estaria fodido!
Veja
essa e outras elucidativas estórias nos livros do Professor Enrolando Osotários
e seu infalível método ‘Auto-Ajudiano’ que transforma bichos que não sabem falar e
nem pensar em personagens de estórias piegas pra você! Busque algum sentido
nessas estórias bobinhas de bichinhos e crianças você também!
Ainda
não se convenceu? Putz, última chance.
O BUDISTA E O EMPRESÁRIO
O
empresário só pensava em ganhar dinheiro não se importando nem um pouco com sua
família e amigos. Até que um dia, desesperado por um mal negócio que havia
feito, ele decide procurar um famoso budista.
Lá
o oriental religioso lhe aconselha a cuidar melhor de sua família e amigos e
que isso, sem que ele perceba, se reverterá em benfeitorias em sua vida
empresarial. O homem vai pra casa pensando em tal conselho. Decide segui-lo.
Larga
um pouco da empresa, deixando-a nas mãos de um jovem, solitário e ambicioso
sócio, e sai em férias com a família e alguns amigos chegados. Quando volta
recebe a notícia de que sua empresa cresceu 200% e logo pensa no conselho do budista.
O
que ele não contava era que o seu sócio, dedicado 100% a empresa, aproveitou
sua ausência e, numa manobra administrativa, toma toda a sua parte do negócio,
deixando-o na miséria. De uma fresta do
muro do prédio ele consegue ver seu sócio saindo com uma Ferrari conversível
novinha, acompanhado de uma bela loira siliconada rumo ao que parecia, ao
julgar pelas bagagens, alguma praia bem paradisíaca e chique.
Triste
ele decide, ainda assim, comprar um presente ao budista. Ao chegar ao local
onde o oriental estava, ele saca o “presente” e atira bem na cabeça dele. Antes
de sair ele ainda diz: “Vá dá esses conselhos de merda pra puta que te pariu”.
Onde
mais você conseguiria ter acesso a estória tão comoventes?
Adquira
você também meus livros de auto ajuda, onde eu fico rico vendendo livros pra você que, por sua vez,
continuará pobre, pois estes livros não te ensinam nada, só a ser mais otário!
Seu babaca! Ops, digo, amigo leitor.