Pulo de guia
E seguiu com sua altivez revelada
Desfilando pelos caminhos de fogo
Tortuosos, inquietantes e voluptuosos
Cercada pelos guerreiro inimigos de fel
Faceando a espada em golpe triangular
Macedônico e impiedoso
Chorou a falta da completude humana
Enquanto pisava firme acima do mal
E quis o feito a laço e força
Pouco importando quantos mundos mudaram
Girou em torno de si, matou os dragões
Ressurgiu ferínea e lançou o todo
Golpeou o peão e o cavalo em xeque-mate
Roubou o cosmos
Ateou nos ateus
Brincou com a morte
Morreu a morte
E viveu, em pulo, em guia
Se leu e se descobriu irreconhecível
Rasgou a página da vida
Pulou para o Apocalipse
Para enforcar a mula sem cabeça
Apagar o fogo a suor
E capturar as bestas-feras
E nesse mundo sem Gênesis
Só de humanos
Descobrir que pode haver beleza na maldade
Maldade nos bons
Perdão de coração
E que qualquer erro tem perdão
Essa é a vida da mocinha
De batalha em batalha
Em busca de conhecer a si.
E enquanto houver um coração, sempre haverá amor.
Ah! Sempre haverá o amor!
Ainda bem...
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