Ontem dia 23 morreu aos 27 anos de idade a cantora britânica Amy Winehouse vitimada por motivos ainda não esclarecidos. A artista era figurinha fácil na mídia, muito mais pelos excessos com álcool e drogas do que pelo seu trabalho.
Nós humanos temos (o mau) hábito de santificar as pessoas depois que elas morrem o que fatalmente deverá acontecer com Amy. De fato Winehouse tinha talento e uma bela voz, além de compor com relativa qualidade. Mas ela ficou famosa mesmo por enveredar por caminhos não comuns para uma cantora branca, magra e jovem: A música soul, o jazz, e o R & B.
A voz era boa, mas similar a outras cantoras e Amy precisou "reforçar" sua auto-propaganda com escandalos regados a bebedeiras, vídeos consumindo drogas, tombos, quedas e peitos (siliconados ou não) de fora. Seja proposital ou não, deu certo. Nascia o fenômeno Amy Winehouse.
Com isso muitas pessoas iam ao show mais para vê-la naquele estado deplorável que ela estava do que propriamente por sua música. Aqui no Brasil vi um título de uma matéria que dizia mais ou menos assim "(...)Amy bebeu numa golada só uma garrafa de long neck levando o público a loucura(...)". Isso reflete bem o que eu disse anteriormente.
Não é premissa que, para ser um grande artista você tenha que ser louco, drogrado, polêmico... Li isso em algum lugar e descordo totalmente. A genialidade vem do coração (e de um bocado de esforço) e não de alucinógenos ou aditivos.
Ou seja, Amy não merece receber o título de diva, de mito, nem nada desse tipo, porque era uma cantora normal, uma compositora normal que vivia uma vida deplorável e que era uma espécie de bicho que era visto por todos e que estava enjaulada por entorpecentes ferozes e pesados.
Ela foi uma artista legalzinha, e só. Vamos tentar resistir bravamente e não endeusá-la tá bom?
E quer saber mais? Amy já tinha morrido... A muito tempo.
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