domingo, 17 de julho de 2011

CLIENTÕES PSICODÉLICOS


Me perdoe se errei
Se pequei por querer o mundo todo
E não te querer...

E depois te querer
Como se você fosse o máximo
Infinito cósmico de amor

E se depois te larguei
Como um bicho qualquer
Se esfregando em minhas pernas

E eu andando de um lado pro outro
Querendo fugir
Preso na jaula de um caso comum

Sendo transformado em estrela
Eu nunca fui estrela de nada
Porque seria agora?

E por não querer ser estrela
Virei.
Um Mike Jagger de quinta categoria

Não jogue garrafas em mim
Senão vou beber o líquido que há dentro dela
Aspirar a vida como se fosse cocaína

Me entorpecer até morrer
E ir a um mundo novo sem brigas
Sem raiva, sem desgraças

Lá a desgraça é morrer de amor
Mas, como já se está morto, não se morre
Adoro paradoxos... Até no inferno!

E depois de dançar com o diabo
Revivo como Jesus
Eu, Deus e o demônio

Cantaremos “E que tudo mais vá pro inferno” do Roberto
E depois riremos.
Eu te disse que beberia o que estivesse na garrafa.

Pode queimar tudo
Eu sou uma Phoenix
Com ph mesmo. É mais chique.

Sou chique pra caralho!
Opa... Palavrão não pode!
Quem pode, pode, quem não pode se sacode.

Pode voltar amanhã
Quanto eu te devo por me ouvir?
Ah. Isso tudo? Bota na conta.

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