domingo, 24 de julho de 2011

DEVIA TER IDO PRO REHAB





Ontem dia 23 morreu aos 27 anos de idade a cantora britânica Amy Winehouse vitimada por motivos ainda não esclarecidos. A artista era figurinha fácil na mídia, muito mais pelos excessos com álcool e drogas do que pelo seu trabalho. 

Nós humanos temos (o mau) hábito de santificar as pessoas depois que elas morrem o que fatalmente deverá acontecer com Amy.  De fato Winehouse tinha talento e uma bela voz, além de compor com relativa qualidade. Mas ela ficou famosa mesmo por enveredar por caminhos não comuns para uma cantora branca, magra e jovem: A música soul, o jazz, e o R & B.
A voz era boa, mas similar a outras cantoras e Amy precisou "reforçar" sua auto-propaganda com escandalos regados a bebedeiras, vídeos consumindo drogas, tombos, quedas e peitos (siliconados ou não) de fora. Seja proposital ou não, deu certo. Nascia o fenômeno Amy Winehouse.
Com isso muitas pessoas iam ao show mais para vê-la naquele estado deplorável que ela estava do que propriamente por sua música. Aqui no Brasil vi um título de uma matéria que dizia mais ou menos assim "(...)Amy bebeu numa golada só uma garrafa de long neck levando o público a loucura(...)". Isso reflete bem o que eu disse anteriormente.
Não é premissa que, para ser um grande artista você tenha que ser louco, drogrado, polêmico... Li isso em algum lugar e descordo totalmente. A genialidade vem do coração (e de um bocado de esforço) e não de alucinógenos ou aditivos.
Ou seja, Amy não merece receber o título de diva, de mito, nem nada desse tipo, porque era uma cantora normal, uma compositora normal que vivia uma vida deplorável e que era uma espécie de bicho que era visto por todos e que estava enjaulada por entorpecentes ferozes e pesados.
Ela foi uma artista legalzinha, e só. Vamos tentar resistir bravamente e não endeusá-la tá bom?
E quer saber mais? Amy já tinha morrido... A muito tempo.

 

domingo, 17 de julho de 2011

DEZ COISAS QUE PODERIAM SER INVENTADAS


A nossa vida é tão difícil né? Tantas coisas já foram inventadas para tentar melhorá-la... Mas e se inventassem algumas outras coisas que facilitassem realmente nossa vida? Ou se despertassem nossa curiosidade ou nos desse algum tipo de super poder? Veja abaixo uma lista de dez coisas que podiam ser inventadas:

 1 – “Você estepe” – E se criassem uma versão sua para os momentos ruins? Tipo, na hora de ir trabalhar, por exemplo. Imagina a cena... Você estepe acordando as seis da manhã pra ir trabalhar e o você “de verdade” dormindo até o meio-dia? Genial né?



 2 – “Óculos de Raio X” – Imagina poder conferir aquela (e) gata (o) ao natural? Nunca mais ninguém compraria gato por lebre se pudesse dar uma conferidinha antes.





3 – “Escora penial” – Bem... Serviria para aqueles momentos que, digamos, você não consegue “animar o menino”, entende? Para esses casos a escora literalmente levantaria o seu astral, se é que você entendeu o trocadilho.


 4 – “Controle remoto temporal” – Pô, pensa bem...  Poder voltar atrás quando você fala aquela merda... Ou adiantar todo o fim de semana que você tem que passar com a sua sogra... Com esse controle você poderia adiantar, repetir ou pular os momentos da sua vida que você quisesse. Massa né?



5 – “Tele liquidificador” – Você quer ver o futebol e a sua mulher a novela. Tem um jeito de resolver isso. No tele liquidificador os personagens de Insensato Coração jogariam pelo Flamengo e o de Morde e Assopra pelo Vasco. Pronto! Novela e futebol ao mesmo tempo!




 
6 – “Auto-abraço” – Para os carentes... Uma blusa que viesse com dois braços postiços invertidos. Toda vez que você tivesse triste era só vestir a blusa e se sentir abraçado o tempo todo.



7 – “Conversor de sentidos” – Um chip no cérebro trocaria todos os sentidos ruins para outros bem melhores. Tipo: Em vez de funk, seu ouvido converteria para música clássica. Em vez de jabá com jerimum, lagosta; Em vez de Ana Maria Braga você veria Paola Oliveira, e por aí iria...


8 – “Corretor ortográfico na fala” – Não tem o corretor ortográfico do Word? Pois bem, nessa invenção a correção viria na fala, ou seja, ninguém mais falaria errado. Coitado do Professor Pasquale... Iria perder o emprego.



 9 – “Transforma em mosca” – Quem já não falou pelo menos uma vez na vida que “queria ser uma mosquinha” pra ver alguém ou tal coisa acontecer? Então com transforma em mosca seu sonho poderia ser realidade.




 10 – “Pílula pra esquecer coisas ruins” – Essa seria legal, pois, mesmo que custasse caro você não se lembraria, afinal isso seria uma coisa ruim. 

  

Se você souber de mais alguma, poste aí em baixo

CLIENTÕES PSICODÉLICOS


Me perdoe se errei
Se pequei por querer o mundo todo
E não te querer...

E depois te querer
Como se você fosse o máximo
Infinito cósmico de amor

E se depois te larguei
Como um bicho qualquer
Se esfregando em minhas pernas

E eu andando de um lado pro outro
Querendo fugir
Preso na jaula de um caso comum

Sendo transformado em estrela
Eu nunca fui estrela de nada
Porque seria agora?

E por não querer ser estrela
Virei.
Um Mike Jagger de quinta categoria

Não jogue garrafas em mim
Senão vou beber o líquido que há dentro dela
Aspirar a vida como se fosse cocaína

Me entorpecer até morrer
E ir a um mundo novo sem brigas
Sem raiva, sem desgraças

Lá a desgraça é morrer de amor
Mas, como já se está morto, não se morre
Adoro paradoxos... Até no inferno!

E depois de dançar com o diabo
Revivo como Jesus
Eu, Deus e o demônio

Cantaremos “E que tudo mais vá pro inferno” do Roberto
E depois riremos.
Eu te disse que beberia o que estivesse na garrafa.

Pode queimar tudo
Eu sou uma Phoenix
Com ph mesmo. É mais chique.

Sou chique pra caralho!
Opa... Palavrão não pode!
Quem pode, pode, quem não pode se sacode.

Pode voltar amanhã
Quanto eu te devo por me ouvir?
Ah. Isso tudo? Bota na conta.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA POR SANDRO BAHIENSE



MENINA BONITA DE LAÇO DE FITA (Ana Maria Machado) - Versão oficial

Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
Apele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas.
Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando.
O coelho achava à menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava: - Ah, quando eu casar quer ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou: - Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou: - Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela.
Ficou bem negro, todo contente.
Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez: - Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou: - Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto. - Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha? A menina não sabia, mas inventou: - Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar.
O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez: - Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse: - Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos.
E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito.
Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhote não para mais!
Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha.
Já se sabe afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava: - Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia: - Conselhos da mãe da minha madrinha.

MENINA BONITA DE LAÇO DE FITA 2011 (Ana Maria Machado) – Versão: Sandro Bahiense


Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas.
Apesar de pobre, pobre, de maré desci, ela ficava parecendo uma princesa das terras da África, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um vizinho bem branquinho, riquinho, com olhos azuis e nariz arrebitado.
O garoto achava à menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava: - Ah, quando eu casar, quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou: - Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou: - Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O menino saiu dali, comprou uma lata de tinta preta e tomou banho nela.
Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, e ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez: - Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou: - Ah, deve ser porque eu tomei muito chocolate quando era pequenina.
O menino saiu dali e tomou tanto chocolate que deu dor de barriga.
Mas não ficou nada preto. - Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse: - Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o menino, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos.
E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma menina preta para casar.
Mas antes a menina bonita do laço de fita disse. Você pode ter uma filhinha pretinha como eu, mas diga a ela que:
Nem todos os meninos branquinhos acham as pretinhas bonitas.
Nem todos os meninos riquinhos respeitam as pretinhas bonitas.
Nem todos os meninos de nariz empinado aceitam as pretinhas bonitas.
Existe um negócio chamado preconceito que, quando vencido, é mais lindo do que qualquer menina bonita com laço de fita.
Foi mamãe que me disse – Ela realmente sabe das coisas!
O menino riquinho branquinho e a menina bonita do laço de fita se casaram.
E tiveram filhinhos brancos, e pretos.
Diferentes na cor, mas unidos como o Brasil.