ZERO HORA

A vida em círculos...

Dispara tudo.

Acelera corações.

Faz nascer amores.

Cria doces convivências.

A vida em círculos...

Te trouxe pra mim.

E trouxe pra mim.

O mais doce amor.

Na singeleza de um não esperar.

A vida em círculos...

Rodou o mundo inteiro

Pra te jogar em meu peito

E o meu maior defeito

É te amar um tantão assim.

A vida em círculos...

Me faz contar cada dia.

De trás pra frente, pois nós começamos pelo final

E nosso inicio será em algum lugar do infinito

Assim como meu amor.

A vida em círculos...

Trinta e três vezes digo que te amo.

Sua cruz é a paixão que sinto por você

E sua morte só acontece em meus braços.

Nas horas do amor.

E eu que tive que esperar a zero hora para te dar os parabéns. 

É tudo simbólico.

Só não é simbólico o meu amor.

Pronto para trintaequatear.

Ah essa vida sempre em círculos!

OS 10 CONSELHOS DO TIO HE-MAN

AS 40 PIORES CANTADAS DO MUNDO

Ae cremosa... Vou te passar no pão e te comer todinha!!

Bola rola? E a gente, rola?

Bonitas pernas, a que hora abrem?

Conhecemo-nos de algum lugar? Ou não te reconheço porque está vestida?

Desculpa... Mas que horas são? É que meu mundo parou quando te vi.

Estava olhando a sua etiqueta. Como eu imaginava, Feita no céu.

Hoje de manha quase cozinhei um ovo com um pinto dentro... Imagina seu cozinho com um pinto dentro?

Importa se compartilhamos o táxi para minha casa?

Me abre me fecha me chama de gaveta.

Me cola no vidro e me chama de adesivo!

Meu nome é Luis, Luisão... Aprende pra saber o que gritar mais tarde.

Moça, por favor, se você já perdeu a virgindade, poderia me presentear com a caixinha que a carregava.

Não sabia que boneca andava.

Nossa! Com uma bunda dessa, você está convidada a fazer cocô na minha casa.

Nossa, Você é tão linda que não caga, lança bombom!

Nossa, quanta carne. E eu lá em casa só passando a pão e ovo!

Nossa... Se verde está assim imagina madura.

Não sabia que flor nascia no asfalto.

O que um bombom tá fazendo fora da caixinha?

Oh meu Deus... Você não usa calcinha, você usa porta-joias.

Oi, sou novo por aqui, poderia me dizer onde fica teu apartamento?

Perdi meu número de telefone, me empresta o seu?

Por um sorriso seu percorreria um quilômetro... Iria muito, mas longe pelo que fosse capaz de fazer com a língua...

Posso não ser o homem mais bonito daqui, mas sou o único que está falando com você.

Qual nome você prefere pro nosso filho?

Realmente estou lutando contra a necessidade de fazer de você esta noite a mulher mais feliz do mundo.

Se branco é o amor, e preto é o carinho, o que eu sinto por você é xadrezinho.

Seu pai é mecânico? ... Porque você é uma graXinha.

Sua saia é espacial? Meu Deus... Porque sua bunda é de outro mundo!

Suspende as fritas. O filé já chegou!

Ta vendo aquele cara ali? Pois é, ele ta perguntando se você quer ficar comigo?

Você já foi pro forno? Se é gostosa assim crua, imagina assada.

Você não é a Ana Maria, mas eu sou mais você.

Você é sempre assim, ou só está fantasiada de gostosa?

Amanhã de manhã quer que eu te ligue ou te cutuque?

Não sou Mario Kart, mas ainda vou fazer você escorregar na minha banana.

Você não é chão molhado, mas eu quero te passar o rodo.

Tem uma colher aí? Porque eu to dando sopa.

Seu pai é dono da Fiat? Porque Punto q pariu, você tem um Stilo q Doblo meu coração.

Quer brincar de nuvem? Eu vou =NU e você =VEM!!

POR UM MUNDO MELHOR

Muito se discutiu nestes dias dois assuntos peculiares: As liberações do MEC para o kit anti-homofobia e a impressão do livro “Por um mundo melhor” onde consta, como ponto mais polêmico, a inserção de frases sem concordância verbal e numeral. Então... O problema, só para variar, são os exageros. Que o crápula do Bolsonaro não me ouça, mas que esse famigerado kit está equivocado, isto está. Pra quem não se inteirou do assunto, uma comissão criou um kit com o intuito de incentivar o convívio em paz entre jovens e crianças, sejam elas heteros, homos, ou bissexuais. Pô. Beleza. Legal. Mas aí vem o danadinho do exagero. Pra incentivar esse bom convívio tal kit se valeu de livros, revistas e vídeos. Aí que a chapa esquentou. Nos tais vídeos cenas são criadas para ilustrar situações. Numa, um menino decide se tornar travesti e em dado momento questiona do porque de ter que continuar usando o banheiro masculino e também do porque de ser zoado pelos colegas por usar roupas femininas e maquiagem. No final do vídeo, o menino termina flertando com um outro garoto. Num outro vídeo duas meninas se encontram no banheiro e dão um beijo de língua. Um dos participantes da comissão, em comentário infeliz, disse que o maior tempo gasto na produção foi em saber o “quanto de língua” seria utilizado no beijo. Assunto de tamanha polêmica não poderia ser tratado de forma tão irresponsável e leviana como essa pessoa tratou. Na minha modestíssima opinião os vídeos são totalmente desnecessários. Não é necessário ilustrar o que já faz parte do cotidiano dos alunos. Hei de se haver bom senso. Na ânsia de explicar faz-se uma propaganda de um, digamos, estilo de vida que, salvo raríssimos casos, não é os que os pais querem que seus filhos tenham acesso. Não deveria haver uma propaganda gay, assim como em tese também não deveria haver uma propaganda bi ou heterossexual. O homossexualismo não é como o Hollywood ou a Bom Bril, ela não é um produto. Ela não precisa ser vendida e sim respeitada. Quando todos respeitarem fatalmente o convívio ocorrerá em paz e tranquilidade. E porque não usar toda essa mídia, toda essa vontade, em outras campanhas como para o uso de pílulas anticonceptivas, contra as DST’s, para o uso da camisinha... No mais todos os preconceitos são uma merda. Inclusive o preconceito linguístico. E é se valendo de sua exclusão que algumas pessoas elaboraram o tal livro das concordâncias gramaticais erradas. Cara. Isso deu uma polêmica. Gente defendeu arduamente. Outras queimaram em praça pública. Do livro eu não falarei. Mas falarei do preconceito linguístico. Até quando alguns “estudiosos” vão utilizar tal preconceito como muleta para propagandear em legislação ao Português “errado”. Com o frágil argumento de que pessoas desfavorecidas possam se sentir prejudicadas e até constrangidas por não dominarem a norma culta de nossa língua esse estudiosos defendem que “basta falar e se a outra pessoa entender, tá beleza”. Não é bem assim. São duas coisas distintas que não deveriam de se misturar. Estão tentando juntar água e óleo.  Temos que trabalhar (e muito) a cabeça das pessoas para que elas não tenham de fato preconceito contra quem não fala o português razoavelmente correto. Temos de levar em consideração que elas não tiveram acesso as escolas ou a boas condições de ensino, que possam ter sido prejudicadas socialmente... Enfim n fatores. Agora bater no peito que “as teia estão crebada” está certo, é aceitável e é até “ensinável”  já é demais. A função, e eu diria até missão, de quem domina a Língua Portuguesa é ensinar o português da forma mais correta possível aos alunos. É mostrar-lhes que o falar bem é útil, não por uma questão de ascensão social, mas porque é legal falar bem porque é legal falar bem. Porque aceitar “as teia estão crebada” se “as telhas estão quebradas” é tão mais bonito e simples de se falar? A função das escolas do MEC e de todos que dominem pelo menos um pouquinho a nossa língua é ensiná-la corretamente, sem preconceito, mas sem pré-conceitos de que vale tudo, pois não vale! Quanto mais nos conformarmos com a ideia de que a nossa gurizada fala mal e que “é isso mesmo – não tem jeito”, mais criaremos um abismo cultural (quem fala mal pressupõe-se que é porque lê pouco ou nada), criando um geração de pessoas sem senso crítico e, por conseguinte mais passível de ser dominada pela “elite letrada”. Não. Eu não quero isso. Eu quero nossas crianças falando o Português correto. Eu quero!

Ontem 24/05 a presidenta Dilma Rouseff vetou o tal kit anti-homofobia. Será porque o achou inadequado? Por pressão da bancada evangélica da câmara? Será porque leu esse artigo? Quantas perguntas para nenhuma resposta...