Era uma vez 18 anos. A idade onde o nada é tudo, o tudo é nada, e as irrelevâncias podem ser a morte ou o fim do mundo. Caio chegou no ponto x da vida dele. Dezoitão. Agora dá pra fazer um monte de coisas, tipo, tipo, tipo.... Ah sei lá, dá pra fazer um monte de coisas. Qual será a prioridade da Caio? Ser bom filho? Bom amigo? Um baterista de qualidade?... Ah isso tudo ele já é. Talvez ele tente ser melhor no vídeo game, ou torcer em vão pro Botafogo ganhar algum campeonato um dia, não sei. Caio é o cara misterioso. Guri que a gente tem que espremer igual laranja pra descobrir o que quer e senti. O bom é que, quando a gente descobre, o sabor é de suco de laranja mesmo, daqueles mais docinhos e saborosos. A laranja é pura. Caio é puro. Seu coração ainda é livre das sujeiras do mundo. E seu mundo é o mundo das pessoas boas. É o espelho daquilo que a gente faz e quer que as outras pessoas façam. Bons reflexos. Talvez lhe falte reflexo. Mas se faltar alguma coisa no Caio a gente faz um download com Deus e Ele nos manda. A versão Caio 1.8 é boa, de qualidade. Nem precisa fazer becape. Está tudo salvo no disco rígido da vida e instalado nos corações de quem com ele convive. E se precisar de uma manutenção é só chamar o Caio que ele conserta o Caio (ou seria estragar ainda mais?). Não sei... Só sei que esse cara é chapa. Gente boa. Dos nossos. Feliz aniversário meu caro! A gente não ama você mais ou menos.
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